De volta?

Meu último texto aqui foi em 2013. Uau!

Nunca pensei que ficaria tanto tempo sem escrever, sem colocar meus sentimentos em um punhado de frases que muitas vezes pareciam desconexas. Nunca pensei que depois de tanto tempo eu ainda teria os mesmos medos e as mesmas dificuldades.

Na verdade, foi bastante cruel o que fiz à mim mesma….negando o único refrigério que minha alma tinha em momentos de angústia e solidão. As palavras nunca me abandonaram, eu as abandonei. E lamento muito.

Nesses anos muita coisa mudou, muita coisa mesmo, eu mudei (não sei se para melhor), mas ainda sinto uma necessidade absurda de mudar, evoluir, crescer….só que minhas raízes, plantadas por mim mesma, não permitem que eu siga. Não que queira sair de onde estou….absolutamente, mas sinto e sei que posso ser outra pessoa, numa versão melhorada, no lugar onde me encontro.

Oito anos depois do último texto e eu ainda sou aquela pessoa cheia de ressalvas. Os medos de antes, com os medos de agora…um turbilhão de pensamentos que massacram minha mente dia e noite….noite e dia.

E a cobrança de uma perfeição que não existe….perfeição em mim e nos outros. Mas isso é assunto para outro dia (se é que voltarei aqui).

Hoje é só um desabafo, meio engasgado, meio confuso, como aliás, meus textos são em sua grande maioria.

De volta? Talvez! Não sei! Mas hoje, eu quis muito escrever…e aqui estou.

Paz e Luz!

Published in: on 2 de junho de 2021 at 02:29  Deixe um comentário  

O Pagamento (parte 2)

 

“Cuidado com os pedidos, eles podem ser atendidos.”

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     O cortiço estava silencioso, aquele lugar a deixava enojada, eram pessoas humildes , pobres, analfabetas, definitivamente ela não pertencia àquele mundo, não, ela não era daquele lugar, ela merecia coisa melhor, sabia disso, sentia isso, queria isso.

 

     Depois de um banho demorado, escolheu sua melhor roupa, usou seu melhor perfume, passou seu melhor batom e não esqueceu do sapato vermelho sangue, salto agulha, definitivamente ela queria chamar atenção, queria todos os olhares nela, precisava massagear seu ego.

 

     E então Lorem saiu, sem destino. Caminhou por alguns quarteirões até que viu o letreiro da boate anunciando uma banda cover do Within Tempatition e lembrou-se das vezes em que ouvia essa mesma banda enquanto seu namorado corria pela estrada da pequena cidade em que morava com o capô do carro aberto. O vento em seu rosto, a sensação de liberdade voltaram como um flash tanto na memória quanto no corpo…o arrepio foi inevitável e quando se deu conta, estava entrando na boate.

 

     O lugar era escuro como qualquer bar que toque rock gótico, ou como queiram chamar, não estava lotado, mas também não estava vazio. Escolheu uma mesa em um lugar mais iluminado, queria ver as pessoas, mas mais do que isso, queria ser vista. E ela foi.

 

     Do outro lado, em outra mesa, uma ruiva de cabelos lisos e compridos a encarava. Lorem , sorriu para a ruiva e a mesma se aproximou. A mulher era alta, vestia uma saia de couro curta, um corpete roxo que deixava os seios ainda mais volumosos, e calçava uma bota de salto fino. Seu andar era lento e sedutor, parecia que o corpo dançava uma música que só ela escutava, e a cada passo que a ruiva dava, Lorem sentia seu coração queimar.

 

     A ruiva pediu permissão para se sentar, Lorem autorizou.

 

     Briel era o nome da ruiva alta, e ela tinha uma proposta. E Lorem…bem, Lorem…aceitou.

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     Briel já estava acostumada com esse jogo de sedução, nunca chegava as vias de fato, mas sabia do seu poder de persuasão e com a jovem Lorem não seria diferente, a menina tinha potencial, só precisava da proposta certa. Lorem era orgulhosa e pretensiosa, não conhecia limites para alcançar o que queria, realmente não seria nada difícil. Sem que sua vítima percebesse ela a seguiu e sem ser notada sentou-se do outro lado do salão, ainda não era a hora de ser notada. Quando Lorem abriu a guarda, buscando algo que nem ela mesma sabia o que seria, Briel se aproveitou e a encarou e sorriu, quando o sorriso foi retribuído tinha certeza que conseguiria o que tinha vindo buscar.

 

     A proposta foi feita. A proposta foi aceita. Pronto, Lorem era dela!

 

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     Uma semana após o encontro com Briel, Lorem recebeu a ligação de uma agência de modelos. O book dela tinha sido analisado e um cliente tinha gostado da mistura de cores que era o visual de Lorem, branca, muito branca na pele, cabelos negros como a noite e olhos mistos entre o azul mais azul e o verde mais verde.

     E quando desligou o telefone, sentiu como se o seu coração estivesse derretendo.

     Briel do alto do prédio sentia o cheiro…e sorria!

 

 

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Published in: on 7 de fevereiro de 2013 at 16:33  Comments (6)  

O Pagamento (parte 1)

“Desejos descontrolados de uma alma sem perspectiva, são o alimento dos desejos de uma alma ambiciosa”

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     Do alto de um prédio, sentada com as pernas para fora da construção, Briel se concentrava de olhos fechados na busca pelo ser humano que fosse perfeito para seus planos. Já estava ficando cansada dessa busca apesar de ainda ter tempo, mas o que mais a incomodava era essa caçada infinita que já durava milênios.

     Há tempos atrás, Briel era considerada uma capitã forte e destemida. Nada a fazia temer. Sua fama de durona e cruel era conhecida por todos os quartéis e todas as castas, era temida até pelo mais forte dos fortes. Sua ambição era tão grande quanto sua fama, ela queria mais, queria ser mais, queria ser uma divindade, idolatrada por homens, anjos, deuses e semideuses, mas foi essa sua ambição descomunal a causa de sua queda . Tentada com o poder, ela se rebelou contra seus superiores, comandou uma das maiores batalhas entre castas. Traída por seus companheiros, foi abolida de sua casta, destituída de seu posto, renegada por todos os seus semelhantes e condenada a vagar entre os homens por toda a eternidade.

     Tendo que conviver com o que ela chamava de pequenez da criação, além da maldição milenar e eterna, Briel ainda precisava caçar de tempos em tempos, um ser humano que fosse capaz de lhe ofertar a alma e foi assim em completa concentração que ela sentiu o cheiro que sempre enchia seu coração (se é que tinha algum) de alegria. Briel então, abriu os olhos e o que antes era de um azul puro e limpo como o céu em um dia sem nuvem, hoje se mostrava como duas esferas em chamas.

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     Na avenida movimentada, Lorem caminhava derrotada, humilhada e com o coração cheio de ódio. Já era a quinta agência que lhe negava serviço, e isso estava ficando cansativo, precisava pagar suas contas que estavam acumulando desde que deixara o emprego de garçonete.

     Lorem chegou na cidade grande há mais ou menos três anos. Vinha de uma pequena cidade do interior onde a perspectiva de ser alguém era pouca ou nenhuma. Depois que concluiu os estudos, largou tudo, família, amigos, namorado e se aventurou na cidade iluminada que sempre via na TV. Sempre ouviu que era muito bonita, que tinha um tipo incomum. Era muito branca, seus cabelos eram negros e cacheados até a cintura e seus olhos eram uma mistura de azul com verde, que encantava qualquer um, fosse homem ou mulher. Ciente desse fascínio que causava nas pessoas, Lorem resolveu se aventurar na carreira de modelo, só não sabia que seria tão difícil. No começo não conseguia sequer fazer um book pois lhe faltava dinheiro e foi assim que arrumou o emprego de garçonete. Com o salário pagava suas contas e o aluguel do quarto de cortiço e as gorjetas ela guardava para poder ter enfim seu book. Foram dois anos de economia, com o dinheiro em mãos fez o book, largou o emprego e foi atrás das agências, mas nenhuma dava-lhe oportunidade.

     Mais uma porta fechada, mais uma tentativa falhara, mais um vez havia sido humilhada e por mais uma vez caminhava naquela avenida cheia de pessoas que estavam alheias ao seu sofrimento e desilusão.

     E foi nessa noite de céu limpo,  que Briel abriu os olhos em chamas e Lorem sentiu seu coração arder como em uma fogueira.

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Published in: on 6 de fevereiro de 2013 at 22:16  Comments (13)  

Certo, errado…

Quanto tempo é preciso para que a gente se dê conta do que está errado e do que está certo?

Passamos quase uma vida inteira na linha tênue entre certo e errado e ainda assim não sabemos se erramos ou acertamos.

O que é errado? O que é certo? Diga-me, como saber?

Hoje, parando para pensar sobre isso, tentei, juro que tentei encontrar tais respostas…e por mais que eu saiba que acertei muitas vezes, ainda me vejo como alguém que tem errado mais do que “deveria”. Relativo falar sobre isso, não? Talvez, mas você pode, ao terminar de ler esse post, pensar que a vida é baseada nisso…erros e acertos e provavelmente eu concordarei com você.

Não dá para em um piscar de olhos não se cometer erros, o ser humano é falho por natureza, mas usar essa “desculpa” como um movimento contrário e esperar que as coisas se acertem é no mínimo covardia. Admitir o erro é louvável, mas buscar o acerto diante desse erro é crescimento, é evolução! Mas e quando não temos consciência dos deslizes? 

Complicado DEMAIS!!! 

Amigos, os amigos são, talvez, o nosso termômetro de erros e acertos, mas quer saber onde você acertou e errou de verdade? Dê uma boa olhada na sua vida e dê uma atenção maior quando for tentar olhar o seu íntimo.

Encontro-me nesse processo de “revisão da vida”, as vezes gosto do que vejo, outras fico triste, pois o que mais sinto falta é daquilo que ainda nem tive a oportunidade de saber se VAI SER CERTO OU ERRADO!

Enfim, o que é certo e o que é errado? Acredite, não dá para saber, pois o seu certo pode ser o meu errado e vice-versa, na dúvida consulte o seu coração.

Boa Noite!

Vanessa Paiva – 04/02/13

 

 

Published in: on 4 de fevereiro de 2013 at 02:52  Comments (7)  

O sapato

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Pés cansados de tanto caminhar, já não há mais o que festejar.

Os sapatos apertam a alma e sufocam o coração, fico então descalça, me liberto de tudo que prendia-me a um tempo que eu era sem SER.

Agora, sentada olhando o horizonte, os pelos ouriçados, o cabelo desgrenhado, o coração acelerado, sinto que tudo está prestes a mudar, sinto medo, sinto frio, sinto a revolução dentro de mim, ameaçando explodir.

O vento sussurra em meus ouvidos, uma canção de alento, parece me dizer que tudo vai ficar bem, mas desconfiada que sou, não mais me permito sonhar com UM FINAL FELIZ.

Minha mente flutua, enquanto o tempo vai fechando e o cheiro de chuva é tão forte e presente que de olhos fechados posso visualizar as gostas caindo, mesmo estando a quilômetros de distância, sinto as gotas tocarem meu corpo, e fico ali, estática, esperando a chuva que nem sei se vai chegar.

O sapato ao lado, me lembra que ainda estou aqui, que preciso tomar uma decisão, que não posso mais fugir do destino e que não é certo deixar a tempestade cair sobre aqueles que amo, e então decido…sentada aqui diante do horizonte cinza que vou seguir em frente.

Levanto-me lentamente, absorvo o ar gelado pela última vez, despeço-me do horizonte cinza e vou na direção daquilo que acredito ser o meu caminho.

O sapato? Esse ficou para trás, junto com tudo que me prendia ao passado.

Vanessa Paiva – 17/10/12

Published in: on 17 de outubro de 2012 at 05:27  Comments (3)  

Eu sou…

Paralisada…

Meus olhos se movimentam, mas não consigo emitir som algum.

Tento mover os dedos, os braços, as pernas…e me sinto cada vez mais presa, presa a algo que não sei o que é.

O coração está acelerado, e a respiração difícil. Percebo uma gota de suor escorrendo por minha testa, mas não sou capaz de detê-la.

A boca está seca, não há saliva suficiente, e a garganta arranha, dói.

Os olhos ainda se movimentam, mas é o que vejo que me paralisa ainda mais…que me prende, que me impede de continuar.

E então tento fechá-los…e consigo…mas o que vejo está além do que a visão humana pode me oferecer…o que vejo mesmo de olhos fechados é o que mais tenho medo e ao mesmo tempo é que o mais quero.

Descubro que a minha mente…meus pensamentos…minha razão…estão abalados por essa visão…e mesmo fechando os olhos…lá está ela…sufocando…queimando…paralisando.

Não vejo saída…

Decido que deixarei que se aproxime…espero o torpor passar…e passa…sinto minhas pernas tremerem…mas dessa vez não irei cair. Respiro fundo e deixo…deixo fluir…invadir…não dá mais para fugir…ele está se aproximando…cada vez mais perto…vou enfrentar…não quero mais resistir…e então…ele me alcança…trazendo com ele um turbilhão de emoções.

Confusa ainda não sei como me portar…mas ele me mostra que não há porque fugir e que tudo será sempre um aprendizado…e que mesmo que eu corra…ele sempre irá me encontrar…e então quando penso em perguntar quem é ele…mentalmente recebo a resposta.

EU SOU O AMOR!

Vanessa Paiva (06/07/12)

Published in: on 6 de julho de 2012 at 15:50  Comments (4)  

Amanhecendo

            “Abriu os olhos…a penumbra ainda afetava suas vistas…sentiu o lado direito vazio…quando se virou ela não estava mais ali…passou as mãos pela cama que ainda estava marcada com a silhueta do seu corpo…inspirou o perfume de seus cabelos que tinha se empregnado no travesseiro. Sentiu o corpo gelar…piscou uma…duaz…três vezes até se acostumar com a escuridão…foi quando olhou para a janela e lá estava ela…enrolada no lençol azul. O lençol pendia até a sua cintura e as costas sob a luz da lua parecia uma estrada com poucas curvas…mas muito perigosa…seus cabelos caiam sobre o rosto escondendo algo que ele não conseguia decifrar…

 

…aproximando-se dela…beijou seus ombros e sentiu mais uma vez o perfume doce que sempre o inebriava…sua pele era fria e macia…e sempre o convidava a mais e mais…entretanto naquele momento ele sentiu que algo estava errado…virou seu rosto e fitou-a nos olhos…o castanho de seus olhos encontraram o negro dos dela…se beijaram incessantemente…até que ela o afastou…

 

– O que está acontecendo? – ele perguntou

– Não é nada. Está amanhecendo não é mesmo?

– Em algumas horas o sol estará nascendo.

 

…ela o olhava com paixão e dor…sabia que aquilo estava errado…sabia que acabaria tendo que pagar por seus pecados…e sabia que seria logo…mas a sensação de tê-lo em seus braços…de sentir seus beijos…da pressão de seu corpo sobre o dela…o bater acelerado de seu coração…a respiração ofegante…faziam com que tudo tivesse valido a pena…faziam com que qualquer punição fosse pequena…pois o que eles tinham era mais vivo…era eterno…

 

– Você está preocupada com alguma coisa. – disse ele

– O sol…ele me hipnotiza.

– Tive uma ideia…

 

…ela já sabia…

 

…pegando as chaves do carro…ele se enrolou em outro lençol e os dois saíram pela porta dos fundos…chegando até a garagem. O fim de madrugada estava agradável…estarem enrolados em apenas um lençol parecia loucura…mas seus corpos ainda estavam quentes…o que fazia com que o pedaço de pano fino fosse suficiente para cobrí-los por alguns instantes…não tinham a intenção de usá-los por muito tempo…

 

– Para onde você está me levando? – ela perguntou

– Você verá.

 

…em poucos minutos estavam no topo de uma colina florida…e faltava menos de uma hora para o nascer do sol…eles se olharam…sairam do carro…e ficaram sentados no capô…logo estavam abraçados com os corpos colados e seus corações batendo no mesmo compasso.

 

– Vamos ver o sol nascer juntos.

– Ah meu querido…é tudo que mais quero. – falou ela, sentindo a lágrima escorrer.

– Mas antes que o sol desponte…quero sentir mais vez seu corpo…quero ser acariciada por você mais uma vez…quero seus beijos.

– As ordens madame.

 

…se amaram mais uma vez…

 

…o Sol nasceu…ela abriu os olhos…sorriu…suas asas mostraram-se alvas e imponentes…seu corpo transmitia luz e calor…era a mais linda visão de todo o universo…ela sorria…sorria…sorria…e então seu sorriso se desfez…suas asas queimaram…seu corpo perdeu a luz…e transformou-se em poeira nos braços de seu amado…que ficara paralisado ao ouvir o sussuro em seu ouvido…ADEUS…

 

…se amaram pela última vez.”

 

 

Vanessa Paiva (08/11/11)

Published in: on 23 de novembro de 2011 at 19:39  Deixe um comentário  

A Cruz e A Espada.

“Depois que ela disse sim…ele levantou-se e foi até o quarto…voltando com uma pequena caixa vermelha aveludada e a entregou com os olhos brilhando.

Supresa com o presente ela abriu a caixa e encontrou uma correntinha com um crucifixo e uma outra com uma pequena espada…ainda emocionada…mas sem entender muito bem…perguntou para ele o que os pingentes significavam.

Ele segurou seu rosto deslizando os dedos longos e finos por suas bochechas…olhou em seus olhos e pegou a correntinha com o crucifixo,,,

– Essa corrente com o crucifixo é sua. Representa toda a Paz e Tranquilidade que você me passa. Quando estou ao seu lado esqueço que o mundo é tão compulsivo por coisas ruins. Quando você me abraça sinto meu coração acelerar e o calor de seu corpo aquece o meu. Quando você sorri meu dia fica iluminado. Só alguém tão especial quanto você, poderia dar tanta Paz à uma cara tão errado quanto eu.

Emocionada e sem condição de dizer nada ela apenas olha para o pequeno pingente em forma de espada.

Percebendo sua curiosidade ele pega a corrente e coloca em seu próprio pescoço enquanto explica seu significado.

– E essa pequena espada é minha. Serei seu protetor, seu guardião, seu cavaleiro, protegendo-a de todo mal visível e invisível. Ninguém irá se aproximar de você com a intenção de magoá-la. Irei ser seu braço guerreiro…e vc minha Paz constante.

Mais uma vez seus olhares se encontram e sem ter o que falar…ela o abraça com toda força…os corações batendo acelerados no mesmo compasso…o beijo molhado pelas lágrimas misturadas…encerra o momento.”

V.P.S (01/04/11)

Published in: on 1 de abril de 2011 at 05:53  Comments (3)  

Divina Proteção!

O que levaria você a recuar em determinada situação?

Quando você não entra em uma rua, ou quando não sai na hora que deveria?

E depois descobre que algo aconteceu no exato momento que era você quem deveria estar ali.

Bem, muitos chamariam isso tudo de intuição, sexto sentido, premonição. E eu até concordo, mas o que faz com que tenhamos esse tipo de intuição? O que aflora nosso sexto sentido? O que nos mostra como premonição algo ruim que possa acontecer?

Hoje mais cedo, algo do tipo aconteceu comigo. Saí super atrasada para o trabalho, estava no ponto esperando o ônibus na hora que deveria estar no meio do caminho. Eis que surge o ônibus, fiz o sinal, e ia ser a primeira a entrar, estava relativamente cheio, mas ainda tinham alguns lugares vagos para que eu pudesse sentar e ônibus cheio para mim não seria novidade, pois já fui várias vezes em pé a viagem toda, hoje seria até mais confortável, porque mesmo estando cheio eu estaria sentada e iria escutando minhas músicas numa boa.

Mas na hora de entrar, olhei bem e recuei. É recuei! Mega atrasada, deixei os outros subirem no ônibus e eu voltei para o ponto. Não fui! Louca neh? É, também pensei assim. Vinte minutos depois outro veio e nesse eu fui. Quando entramos na Avenida Brasil, um engarrafamento considerável.

Ai…ai…se não bastasse eu estar atrasada e ter deixado o ônibus passar, ainda o engarrafamento. Que dia Meu Deus!

Mais a frente vi ambulâncias e pessoas sendo socorridas e atendidas pelos paramédicos, tudo indicando ser um acidente. E era! Quando passamos ao lado do acidente em si, eram dois ônibus que haviam colidido, um na traseira do outro. E um deles era o ônibus que eu havia deixado passar.

Fiquei meio tonta com tudo aquilo. Me deu vontade de chorar e liguei para minha mãe, precisava contar pra alguém, desabafar, colocar aquela sensação para fora.

Eu poderia agora estar machucada, poderia não chegar atrasada no trabalho, pq nem teria chegado, mas NÃO ENTREI NO ÔNIBUS!!!!

Você chama isso de que? É…pode ter sido minha intuição, meu sexto sentido!!! Provavelmente você deve estar concordando com isso…mas…para mim isso se chama…

…DIVINA PROTEÇÃO!!!

“Que Dia Meu Deus.”

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Em algum lugar há alguém olhando e velando por você.

Não esqueça de agradecer todos os dias, por mais uma etapa concluída.

E se o dia não foi como você gostaria que tivesse sido.

Acredite! Ele foi exatamente como deveria ser!

 

Paz e Luz para todos!

Vanessa Paiva

Published in: on 23 de novembro de 2010 at 03:29  Comments (7)  

O Espírito segue…

Não estou aqui pra falar de religião ou discutir sobre as crenças religiosas.

Eu tenho a minha e respeito todos os meu irmãos, seja de qual religião for.

Vim apenas compartilhar um lindo vídeo, com uma linda letra…e deixar para aqueles que vierem aqui uma pequena reflexão: “De onde viemos? Para onde vamos?”

Onde começa? Onde acaba? E será que acaba?

Espero que todos gostem!!!

Mt Paz e Luz para todos!!!



Música: The Spirits Carries On

Artista: Dream Theater


Published in: on 21 de novembro de 2010 at 22:23  Comments (1)